Apr 23, 2008

E o vento levou

O menino voou. E alcançou o céu. Queria voltar. Começou a peidar. A cada peido, subia mais. Resolveu plantar bananeira. E reiniciou a peidação. Porém agora, a cada peido, descia consideravelmente. Como tinha comido pouco, o combustível logo logo acabou. E no ar ficou. Olhou ao redor. Observou uma gaivota. Agarrou-a com toda força e aproveitando o resto de gás que a ave possuia, apertou a barriga da bichinha e um peidinho de nada foi ouvido. Desceu mais 3 cm. Teve outra idéia. Deixou de plantar bananeira e começou a arrotar. Porém a potência do arroto era bem menor que o peido. Não chegava a 1 cm de deslocamente por arroto. Mas como o estoque de arroto era renovável (até porque tinha aprendido a arrotar seu nome) ele conseguiu descer à terra novamente. Queria dizer UFA, mas a partir daquele dia, nunca mais se interessou pelo ar em movimento. O primeiro anti-vento. Inimigo mortal dos cata-ventos. E nunca na vida quis ficar louco, para não ser confundido com biruta.

No comments: