May 27, 2008

Drafts da sétima arte...

Às vezes imagino a vida como uma sala de cinema. Na poltrona está você, porém não em sua totalidade. O que está repousando é apenas sua razão, sua consciência. Todo o resto de você se resume ao filme. Suas ações, seus feitos, seus problemas, suas alegrias, suas tristezas, seus risos, suas escolhas, sua beleza, sua família, seu trabalho estão sendo retratados na telona. E enquanto sua vida passa, sua parte racional assiste de forma passiva tudo o que acontece no presente momento. Ainda estou em dúvida se esta relação é tão passiva assim. Talvez algumas coisas que sua consciência revela vão influenciar os minutos seguintes do filme, não sei. Só sei que sai vitorioso quem consegue assistir o filme até os créditos finais. Alguns não aguentam, e simplesmente saem da sala de exibição.


Update: talvez esta parte da poltrona seja uma parte inútil, uma parte que deve ficar de fora mesmo, assistindo tudo de forma passiva. E outra parte consciente está com você, sendo projetado na tela.

May 6, 2008

Drafts...

Cada vez mais fica claro o quanto minha consciência sempre quis controlar tudo. A medida que vou me permitindo distrair, minha razão berra. Mas vou continuar jogando partes deste controle ao meu corpo, ao meu inconsciente, ao meu instinto, ao "acaso", ao poder divino. Assim, tudo fica mais tranquilo, mais largado, mais pacífico. Mas ainda há um passo, ensinar esta lição ao meu consciente.

Nada como viver distraído, apenas sentindo.

Ou melhor, nada como viver conscientemente distraído. Isso sinaliza alguma paz entre minha razão e minha vida.